20 maio, 2010
09 maio, 2010
Novidades.
Publicado por Explin © à(s) 13:18 0 comentários27 abril, 2010
Adere ao 1 GOAL ! Campanha Global pela Educação.
Publicado por Explin © à(s) 22:31 0 comentáriosFonte:http://www.join1goal.org
A CNASTI é uma associação privada sem fins lucrativos, que reúne 13 organizações ligadas à acção católica. ao movimento sindical e a sociedade civil.
Esta associação surgiu a partir da constatação de situações graves de exploração de mão-de-obra infantil, detectadas no Vale do Ave, por várias organizações, nos finais dos anos 80.
- Combater as causas que permitem a proliferação do trabalho infantil, nomeadamente as sociais, culturais e económicas;
- Combater todas as formas de trabalho infantil, protegendo a criança nas diversas dimensões;
- Organizar e desenvolver acções, isolada ou conjuntamente com outras organizações, no combate ao trabalho infantil.
- Campanhas de sensibilização e informação sobre todas as questões que envolvem o problema da exploração do trabalho infantil, pela manutenção de uma Exposição Itinerante, dinamização das Assembleias de Crianças, dos Encontros de Reflexão, da Animação de Rua, de Palestras, Conferências e/ou Colóquios;
- Sinalização de situações de exploração de trabalho infantil através da Linha Verde - 800 20 20 76 serviço anónimo ao público em geral - de denúncia e encaminhamento de casos concretos de crianças que trabalham;
- Colaboração com Universidades e outras Instituições de Educação, nomeadamente, na realização de estudos, participação em debates e conferências e na orientação de estágios;
- Trabalho em rede com organizações internacionais, em particular com as ONG's ligadas à MARCHA GLOBAL contra o trabalho infantil;
- Parcerias com Instituições governamentais e não governamentais que realizem trabalhos nesta área;
- Centro de documentação sobre a temática do trabalho Infantil, contendo documentos, dossiers de imprensa, bibliografia especializada, trabalhos académicos e demais literatura cinzenta.
Uma dessas organizaçãoes é a UNICEF, e é a única que, a nível mundial se dedica especificamente às crianças; esta é uma agência das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento e rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança.
As cinco áreas de intervenção prioritárias são:
- Sobrevivência e desenvolvimento infantil- inclui a vacinação, os cuidados de saúde materno-infantil, a nutrição, o acesso a água potável e saneamento básico;
- Educação básica e igualdade de género - o acesso a uma educação básica de qualidade para todos, independentemente do género, etnia, condições sociais e económicas;
- VIH/SIDA e as crianças - prevenção da transmissão do VIH de mãe para filho; disponibilização de tratamento pediátrico; prevenção da infecção entre os jovens e o apoio e protecção das crianças órfãs e vulneráveis devido à SIDA;
- Protecção infantil - A protecção das crianças contra a violência, abusos e exploração é uma componente essencial da defesa dos seus direitos. É indispensável prevenir e responder a situações de violência, incluindo a exploração sexual, o tráfico, o trabalho infantil ou práticas discriminatórias e nefastas como a mutilação genital feminina e o casamento precoce mediante a criação de um ambiente protector onde a criança se sinta respeitada e segura.
- Promoção de políticas e alianças - Advogar a adopção de medidas que tenham em conta os direitos da criança é parte importante do trabalho que fazemos a fim de garantir que o interesse da criança ocupe um lugar central nas políticas públicas nacionais, internacionais, legislativas e orçamentais.
21 abril, 2010
- as privar da oportunidade de frequentar a escola;
- as obrigar a abandonar a escola prematuramente, ou
- as obrigar à tentativa de combinar a frequência escolar com o trabalho excessivamente longo e pesado.
25 março, 2010
Cacau, laranjas, café... o segredo sujo escondido no produto
Hoje em dia, já somos consumidores bem informados. Conhecemos os produtos que usamos: os ingredientes, que sabores ou cores artificiais são adicionados, ou se os alimentos são geneticamente modoficados. Todavia, raramente temos consciência de um importante ingrediente. Aquele que está escondido: a exploração do trabalho infantil.
Uma das principais causas da exploração do trabalho infantil é a pobreza. Um número crescente de crianças, sobretudo nos países do Sul, têm de trabalhar para que a sua família sobreviva e para nos fornecer produtos de que gostamos, como o chocolate, as bananas, o sumo de laranja e as bolas de futebol.
Muitas destas crianças, com idades enter os 5 e os 17 anos, desempenham trabalhos extremamente perigosos. Pior ainda, estima-se que mais de um milhão de crianças são vendidas ou traficadas, dentro e entre países. Muitas delas são obrigadas a viver em condições próximas da escravatura.
Muitas destas crianças trabalham para ajudar à sobrevivência das famílias. Quando as crianças perdem os pais, por exemplo devido à guerra ou à epidemia da SIDA, muitas vezes têm de trabalhar para a sua própria sobrevivência.
11 março, 2010
A Exploração Infantil e o Mundial de 2010
Publicado por Explin © à(s) 16:38 0 comentáriosFabricantes da mascote acusados de exploração infantil
EMPRESA VAI DEIXAR DE FABRICAR A "ZAKUMI"
A empresa responsável pela fabricação da mascote do Mundial'2010 vai deixar de o fazer após ter sido acusada de exploração infantil. Sediada na China, a Shanghai Fashion Plastic Products empregaria, segundo o "Global Times", crianças entre os 13 e os 17 anos, que trabalhavam diariamente cerca de 13 horas a troco de apenas 2,5 euros.
Entrentanto, um responsável da empresa china apressou-se a desmentir as acusações, frisando que a fabricação da "Zakumi" foi sempre feita "cumprindo escrupulosamente as leis chinesas".
Data: Quinta-Feira, 11 Março de 2010 - 10:09
Fonte: http://www.destakes.com/redir/943dc0f2159bd630f0764290182785f3
01 março, 2010
"A exploração sexual de menores na indústria do transporte do Paquistão acontece em grande escala e está se institucionalizando", denunciou em entrevista coletiva o presidente da Comissão de Direitos das Crianças, Muhammad Tufail.
O grupo, que reúne várias ONGs paquistanesas, elaborou o estudo em parceria com a organização Save the Children.
Segundo o trabalho, apresentado hoje em Islamabad, 11% dos motoristas entrevistados admitiram manter relações sexuais com seus ajudantes, que, em média, têm 16 anos. Outros 14% disseram fazer sexo com outros menores.
Além disso, 44% dos empregados do setor afirmaram que seus colegas fazem sexo com menores de idade, percentagem maior que a dos entrevistados que disseram que seus companheiros regularmente procuram os serviços de prostitutas adultas.
Na maioria das vezes, o sexo com menores acontece no veículo das transportadoras e, durante a prática, não são utilizados métodos contraceptivos nem de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
"O uso de menores para a satisfação de necessidades sexuais frequentemente responde a uma questão de disponibilidade. É mais fácil e barato ter sexo com os ajudantes ou com outros menores que com as mulheres", destacou Tufail.
Para o ativista, "a principal preocupação" é que essas práticas "são aceitas por seus atores como uma dinâmica normal da profissão".
"Há um enorme problema de educação. Nem os ajudantes se consideram vítimas nem os motoristas infratores", disse Tufail, segundo quem quase não são feitas denúncias porque as autoridades não se preocupam com essas ações, tipificadas como delito, e, em algumas vezes, fazem a vista grossa em troca de dinheiro.
O estudo revelou ainda um alto consumo de drogas, especialmente haxixe, entre os motoristas, que, em sua maioria, são homens casados das etnias pashtun e punyabi, descontentes com o emprego e o salário, com pouca educação e que passam 21 dias do mês fora de casa.
Segundo o relatório, o salário médio dos ajudantes varia de 2.000 a 5.000 rúpias mensais (US$ 23 a US$ 58). Mas esse valor sobe quando o assistente aceita prestar serviços sexuais ou fazer massagens, atividades pelas quais "meninos de boa aparência" podem ganhar até US$ 115 de extra em um mês.
O estudo foi feito por grupos de trabalho que entrevistaram 500 motoristas, ajudantes e empregados de restaurantes e hotéis em diferentes centros de transporte de seis grandes cidades paquistanesas, como Rawalpindi, Lahore (leste) e Karachi (sul).
17 fevereiro, 2010
05 fevereiro, 2010
Esta semana escolhemos postar um relato verídico de uma menina que trabalhava. Se acham que a vossa vida é complicada, comparem-na com a vida de Manimegalai e verão como nem tudo na vossa vida é assim tão mau.
Esta é a história de uma menina indiana explorada.
“O meu nome é Manimegalai. Quando tinha 11 anos comecei a trabalhar numa tecelagem. Trabalhava 8 horas todos os dias, ganhando apenas 20 rupias por dia (40 centimos do euro). A minha tarefa era andar continuamente para a frente e para traz para ver se os fios estavam bem enrolados nas bobinas, assim cada dia eu percorria entre 30 a 35 quilómetros. A maioria das vezes tinha que ficar na tecelagem até de madrugada, pois além das minhas tarefas devia servir os chefes, os supervisores e o staff. Muitas vezes tinha febre, tosse e dores de estômago. Na tecelagem eu não podia falar com ninguém. Se não trabalhava com rapidez eu apanhava. Se um dia faltava porque estava doente ou por outra razão inevitável, no dia seguinte o meu chefe obrigava-me a ficar de pé sob o sol tórrido, durante uma hora. É difícil explicar com palavras o sofrimento que eu passei. Mas não tinha outra opção para matar a minha fome e a das minhas outras irmãs, e nossa mãe havia contraído uma dívida de 3000 rupias (59 euros), e eu era obrigada a trabalhar para liquidar este valor.”
Graças à intevenção de uma ONG indiana, Manimegalai voltou para escola. Como Manimegalai no mundo há milhões de crianças entre os 5 e os 14 anos exploradas, forçadas a trabalhar até 15 horas por dia. Na maioria dos casos não têm acesso nem sequer à instrução primária. As vítimas da exploração são sobretudo meninas.
29 janeiro, 2010
A fiscalização sobre o trabalho de crianças em Portugal não funciona "tão bem como deveria", principalmente em relação às novas formas de exploração infantil, como é o caso do chamado "trabalho artístico", considera a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil.
Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala amanhã, a presidente da Confederação (CNASTI), Ana Maria Mesquita, explicou que o número de casos e as condições em que este fenómeno ocorre em Portugal são "substancialmente diferentes" do que acontecia até aos anos de 1990, altura em que ainda correspondia a uma "chaga".
"Não podemos dizer que esse trabalho se extinguiu. Encontramos o trabalho infantil no meio artístico e há também muitas crianças que trabalham na agricultura familiar, mas não pondo em causa a escola. O esforço é maior, mas acho que a escola não sofre com isso", afirmou.
Para esta alteração do fenómeno em Portugal contribuiu o Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI), um plano governamental iniciado em 1998 e actualmente numa situação "pouco clara em termos de organização".
"Devia ser clarificada, porque o PETI permitiu um trabalho importantíssimo para combater o trabalho infantil e fazer voltar à escola crianças que a tinham abandonado. Há necessidade de se continuar a fazer este trabalho nos próximos anos, mesmo nesta situação de uma nova escolaridade, até ao 12º", defendeu Ana Maria Mesquita.
Segundo a responsável, as mudanças registadas desde há cinco anos, quando o insucesso escolar ainda "causava alguma preocupação, também não devem motivar o abandono da fiscalização".
Embora com pouca frequência, a CNASTI recebe denúncias de situações em que a legislação não é respeitada, como o número de horas de trabalho dos mais novos, e reporta-as de imediato ao Ministério do Trabalho.
Questionada sobre a eficácia da fiscalização no mundo do espectáculo, Ana Maria Mesquita diz que o controlo "não funciona tão bem como deveria" e é por vezes condicionado pela dimensão e pela "grande influência" das empresas que contratam os mais novos.
Ainda assim, a presidente da confederação sublinha que "os pais continuam a ser os grandes educadores" e, por isso, devem estar atentos para evitar que os filhos sejam vítimas de qualquer abuso profissional.
Além disso, é fundamental que meçam as consequências da exposição dos filhos e não esqueçam que o mediatismo não é o mais importante, até porque pode ser muito efémero.
"Ninguém ama mais os filhos do que os pais, mas às vezes estes não pensam em todas as dimensões deste tipo de trabalho, entusiasmam-se com o aparecimento nas revistas e na televisão e é preciso não esquecer a outra vertente, a das consequências que isso pode ter para as crianças quando assim não for", referiu a responsável.
A CNASTI vai assinalar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil mais tarde, no dia 27, com a organização de uma assembleia de crianças e jovens em Barcelos, onde serão discutidos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas.
24 janeiro, 2010
12 janeiro, 2010
Hoje vamos postar aqui um gráfico (está em Inglês mas percebe-se bem e qualquer dúvida não hesitem em perguntar! )
Uma em cada seis crianças em países em desenvolvimento estão envolvidas em trabalho infantil.
Crianças com idade entre 5-14 envolvidas em trabalho infantil (%), por região (1999-2008)
* Não inclui a Nigéria
** Exclui China
*** Exclui Nigéria e China
Fonte: UNICEF SOWC 2010 (retirado do site http://www.childinfo.org/)
13 dezembro, 2009
11 dezembro, 2009
Sejam bem-vindos de novo ao nosso blog, como podem ver o nosso grupo entrou no espírito natalício e alterámos um pouco o nosso cantinho :D
Hoje vamos postar uma notícia já do ano 2004, mas que no entanto se mantém actual.
200 milhões de menores em todo o Mundo ocupam o tempo a executar tarefas destinadas aos adultos.
Uma em cada seis crianças trabalha, o mesmo é dizer que 200 milhões de crianças, em todo o Mundo, ocupam o tempo a executar tarefas destinadas aos adultos. Tempo para brincar e estudar é substituído por trabalho imposto pelos mais velhos.
O alerta é dado pela Organização Internacional do Trabalho que destaca o trabalho doméstico como uma das situações mais preocupantes, por acontecer à porta fechada. Os números contabilizados dão conta de dez milhões de crianças a trabalhar nestas circunstâncias, a maior parte são raparigas, crianças sem tempo para brincar, submetidas a muitas horas de trabalho, sem repouso, sem remuneração e algumas delas alvo de abusos sexuais e violência.
Em Portugal, o trabalho infantil está a diminuir mas o mesmo não é verdade em relação à prostituição infantil. Estudos realizados no nosso país mostram uma realidade diferente, nos últimos anos. No retrato da criança que trabalha já não aparecem as fábricas e a construção civil, mas sim uma mancha cinzenta: onde o trabalho infantil existe mas é escondido.
Fonte: Sic Online, 13-09-2004
04 dezembro, 2009
27 novembro, 2009
Foto: Júlio Barulho
«A Grande Reportagem «Filhos do Coração» da jornalista da TVI Alexandra Borges mostra o resgate de 10 crianças escravas no Gana.
Em 2007, a campanha «Filhos do Coração» apoiada pela TVI, permitiu angariar 100 mil euros para pagar a educação, saúde e segurança durante 10 anos a dez crianças.
VEJA A REPORTAGEM
Entrevistámos a jornalista Alexandra Borges que nos descreveu os objectivos, as dificuldades e os constantes desafios que teve ao realizar «Filhos do Coração».
«Touch a Life»- Como pode contribuir . »
In TVI24 Por:Ana Filipa Nunes ( 20-11-2009 )
22 novembro, 2009
Crianças-Soldado
Publicado por Explin © à(s) 14:02 0 comentários
Esta semana (perdoem-nos o atraso no post) vamos falar sobre as crianças-soldado, pois nem sempre associamos a ideia de Trabalho Infantil a este problema. Na imagem acima apresentada podemos ver duas crianças-soldado munidas de armas,demasiado pesadas para os seus frágeis corpos em crescimento, sem um sorriso, presas a uma guerra que não é delas, uma guerra que pôs fim a uma infância de brincadeiras e agora estão condenadas a uma guerra que encaminhará estas crianças para uma morte quase certa.
Criança-soldado é qualquer pessoa com menos de 18 anos, membro de um grupo armado com ligações ao governo ou de um grupo armado político, independentemente se existem ou não conflitos armados na zona.
Estas crianças escravas de guerra participam em combates, armam minas e explosivos; fazem reconhecimentos das áreas; são espiões e por vezes são o próprio engodo; como mensageiros ou guardas, participam em treinos, executam funções logísticas, fazem trabalho doméstico; e são também escravos sexuais.
Em conflitos armados as crianças sofrem maus-tratos físicos e também emocionais (assistem a mortes violentas por vezes até dos próprios pais, são forçadas a abandonar as suas casas e a sua comunidade), são expostos a situações de risco de vida, raptos, actos de violação e de tortura e mesmo de prisão.
Países onde existem crianças-soldado: África: Angola, Burundi, Chade, Costa do Marfim, Libéria, Quénia, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República do Congo, Ruanda, Serra Leoa, Somália, Sudão e Uganda. Ásia: Afeganistão, Índia, Indonésia, Laos, Myanmar, Nepal, Filipinas, Sri Lanka. Médio Oriente: Iémen, Irão, Iraque, Israel, Palestina. América Latina: Colômbia. Europa: Rússia.
13 novembro, 2009
Boa tarde a todos, esta semana escolhemos esta imagem para ilustrar outro tipo de exploração infantil: Exploração Sexual. Esta foi a imagem escolhida pois como podemos ver os sapatos supostamente deviam pertencer a alguém adulto e neste caso estão a ser utilizados por uma criança. Segundo a Amnistia Internacional existem dois factores que facilitam a pornografia infantil e o turismo sexual de crianças: a evolução tecnológica como a Internet e alguns mitos como por exemplo o de que o HIV pode ser curado através de relações sexuais com virgens. Visto a actividade sexual ser ainda um tabu, as comunidades tornam-se relutantes em agir perante casos de exploração sexual. Vamos deixar tudo isto continuar? São apenas crianças, deviam ter uma vida repleta de brincadeiras para a sua idade, em vez disso atiram-nas para um mundo horrível em que são exploradas para ajudarem a família ou porque foram vendidas... Age! Sê diferente! Diz NÃO à exploração sexual infantil.
27 outubro, 2009
200 milhões de crianças em trabalho forçado
Mais de 200 milhões de crianças continuam a ser forçadas a trabalhar diariamente no Mundo, alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT), salientando que "três em cada quatro desses menores estão expostos às piores formas de exploração laboral - tráfico humano, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco, entre outros-, actividades que "prejudicam de forma irreversível o seu desenvolvimentos físico, psicológico e emocional".
Na mensagem divulgada no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala hoje, a OIT afirmou que este ano as comemorações vão dar ênfase aos desafios no combate ao trabalho infantil, sobretudo aquele tipo de trabalho que envolve raparigas; discutir o impacto que a crise económica mundial pode ter no agravamento deste flagelo e enfatizar o papel fundamental da educação na solução do problema.
A OIT defende que a "abolição efectiva" da exploração laboral das crianças - "são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais" - é um dos "mais urgentes desafios do nosso tempo". Por isso, as comemorações marcam também a adopção da simbólica Convenção n.º 182 da OIT sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil.
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Fonte: Jornal de Notícias, 12 Junho de 2009